domingo, 28 de fevereiro de 2010

Silêncio.

O silêncio nem sempre é ruim, pode até ser propício quando o que você tiver que dizer não for mais importante do que simplesmente estar ali com a pessoa, naquele momento.
Queria poder passar todos os dias da minha vida com você, olhando pros seus olhos e vivendo de amor, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Tudo em você me faz bem, te amo nas coisas simples, no que você faz, no jeito que você me olha, no seu sorriso falso, nas besteiras que você diz. E eu simplesmente te amo, porque amor não se explica.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Confesso que ri.

Eu finjo ter auto-estima elevada, sabe, quando você tem que colocar um sorriso no lugar da sua boca-de-todo-dia e parecer feliz a todo custo, por obrigação?

Eu finjo não ter tédio, sabe, quando te perguntam o que você tá fazendo e você responde 'nada, tô com muita preguiça de numerar tudo UAEHUAHUAE' no msn, só pra parecer que tá fazendo muita coisa e tem sempre o que ser feito? Ou então diz algo como 'tô olhando uns negócios aqui em casa' e a pessoa entende algo diferente do que você realmente está fazendo, como olhar uma lagartixa na sua janela ou um bichinho na folhagem de alguma planta desconhecida da sua mãe.

O ato do fingimento é uma arte, você tem que ter todo um 'charme' pra enganar a sua 'presa' e...
Ai gente, desculpa, preciso falar com uma pessoa aqui no msn, depois eu falo com vocês, meu msn tá uma loucura hoje, todo mundo querendo falar comigo...

(confesso que ri)

Intensidade.

Seria diferente se as coisas que gostamos não terminassem de repente, se os momentos da vida durassem pra sempre, se cada sorriso no rosto fosse pleno e que se for pra chorar, que seja de alegria.
Se cada abraço fosse imortalizado e cada conversa fosse gravada, amizades duplicadas e desentendimentos esquecidos em segundos, se os amores fossem eternos e não tivessem partidas.
Mas a vida é diferente e deve ser vivida plenamente, aproveitando cada momento que se pode aproveitar. Cada dia é uma história, cada passo é uma conquista e cada pedra no caminho é uma forma de amadurecer.
E mesmo que o tempo passe, as coisas mudem, é olhando pra trás que nos damos conta que nós simplesmente vivemos.

Platônico.

Eu daria o que você quisesse, pra ver o pôr do sol com você em um dia quente, e falar coisas que eu não sei dizer, olhando pra você.
Ilusões. O mundo está cheio delas. Eu estou cheia delas.
Você quer alguém pra te fazer feliz, um amor pra vida inteira. Eu também, a única diferença é que eu quero você. Será que algum dia eu vou conseguir fazer você feliz?
Eu não entendo como as pessoas podem se interessar por quem não dá valor pra elas, muito menos amor, enquanto eu te dou isso, você não vê, não percebe o sacrifício que é ver você chorando por um amor não correspondido, enquanto eu posso corresponder no lugar dela pelo tempo que você quiser.
Isso se chama sofrimento. Amar você desse jeito, se chama amor platônico.
Algum dia você vai saber disso, vai entender o que eu passei, e, quem sabe, a gente até possa se amar, se fazer feliz entre nós dois? Vou deixar o tempo falar por mim, mesmo sabendo que ele não vai alterar a nossa situação e muito menos o que eu sinto por você.
Tudo nessa vida é merecimento, o que a brisa leva, sempre volta com o vento.

Consequências?

Como esquecer o refúgio seguro que você construiu? Tudo que te cerca parece não te trazer nenhuma sensação. Nada vai interromper você dentro da sua fortaleza, onde só exista você, e, quando você perceber que aquilo não te faz feliz, quem vai te salvar de você? Quando você foi egoísta e achou que tudo seria mais fácil desse jeito, nunca pensou que existiriam consequências, e hoje você sabe que esquecê-las é imperdoável. Você errou outra vez, dentro do seu próprio jogo, acabou de ser derrotada por você mesma.
E quando você se der conta de que está sozinha, pensamentos atordoados virão á tona e você vai perceber que está cometendo erros em série, você está presa dentro do seu tabuleiro de xadrez, enquanto o mundo te dá um grande xeque-mate. Cruel, não? Crueldade maior seria se você não percebesse que criou uma barreira entre você e o mundo.
Você perdeu o jogo.
Outra vez.


Ouvindo: Brick by boring brick - Paramore
~ 18 de fevereiro de 2009, 00:13